Os nossos silêncios não são escuros como os outros.
Os nossos silêncios têm luzes – sei lá quem as acende
Têm cores – não sei quem as pinta.
Os nossos silêncios são espelhos
onde as vozes se misturam
e as palavras se preparam para serem ditas.
E quando a escuridão nos cobre, descobrimo-nos.
A nossa escuridão não é negra e silenciosa como as outras.
A nossa escuridão é um desfiladeiro de ecos
onde os gritos se multiplicam do outro lado.
Os nossos silêncios têm luzes – sei lá quem as acende
Têm cores – não sei quem as pinta.
Os nossos silêncios são espelhos
onde as vozes se misturam
e as palavras se preparam para serem ditas.
E quando a escuridão nos cobre, descobrimo-nos.
A nossa escuridão não é negra e silenciosa como as outras.
A nossa escuridão é um desfiladeiro de ecos
onde os gritos se multiplicam do outro lado.