As the day gets up I follow the wavy lines of darkness that disappear into the stone. I try to imagine its heart and the colours yet to be revealed. Are there any colours inside the stone? How can there be colours if there is no light? The only way to look into the heart of a stone is to wait for its slow erosion. But as soon as it happens, as soon as its surface is scratched by water and hard rubbing, a new surface emerges and pushes the limits inside. Is there anything behind the mask? As soon as you peel it off the skin, the emerging layer becomes a new mask. Faces are masks. What's inside can only be imagined, dreamed of, fantasised.
Não que eu tenha vindo para o Brasil a banhos... Não que eu não estivesse já avisado para o frio outonal do planalto Curitibano. Aqui estamos a mil metros de altitude e a temperatura é muitas vezes 10 graus abaixo da das zonas ao nível do mar, mesmo as que ficam mais a Sul. Não que eu não soubesse já dos caprichos do clima desta região. Mas custou encarar. Depois de um fim de semana a derreter, felizmente na praia de Matinhos, e de um feriado de quarta-feira passado na água gelada de uma nascente aqui em Curitiba, na quinta-feira o céu decidiu desabar sobre a cidade. E ainda não parou. Nas primeiras horas ainda com tempo quente. Mas entretanto a temperatura desceu em queda livre e estou agora mais frio do que Londres... Mas, pensando bem, veio em boa hora esta oportunidade para ficar na minha, abrigado, sossegado, sem ceder a tentações cervejísticas, cachacísticas ou musicais. "Eu não quero sair, hoje eu vou ficar queto, não adianta insistir, eu não vou no boteco..." É melhor...